quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Projeto: Vinicius para Criança


Justificativa:

Considerando que a formação dos futuros leitores está vinculada à presença constante dos diversos gêneros textuais, este projeto vem trazer a sensibilização e o prazer em “ler” e interpretar poesias e poemas de Vinicius de Morais ampliando seu universo temático, incentivando a oralidade, a criatividade, propondo através de atividades lúdicas que favorecem a evolução da escrita das crianças; utilizando-se, sobretudo da linguagem do desenho, da pintura, da música, da dramatização... permitindo que as crianças sejam autoras de suas próprias obras.

Obs.: Este projeto foi realizado ao longo do mês de novembro.











































sexta-feira, 14 de novembro de 2014

A Formiguinha e a Neve

CONTAÇÃO DE HISTÓRIA


Valor trabalhado: Fé, confiança, esperança.







A FORMIGUINHA E A NEVE
Certa manhã de inverno, o solo coberto de neve, as plantas já quase sem folhas verdes, uma formiguinha saiu para procurar as ultimas folhinhas.
Já ia muito longe a procura de alimento, quando um floco de neve caiu e prendeu o seu pezinho.
Aflita, tentou com força desprender o seu pé, mas vendo que sozinha não podia se livrar da neve e iria assim morrer de fome e frio, voltou-se para o sol e disse:
- Ó sol, tu que és tão forte, derrete a neve que prende o meu pezinho!
E o sol indiferente nas alturas, falou:
- Mais forte do que eu, é o muro que me tapa.
Olhando, então para o muro, a formiguinha pediu:
- Ó muro, tu que és tão forte, que tapas o Sol que derrete a neve, desprende meu pezinho.
E o muro que nada vê e muito pouco fala, respondeu apenas:
- Mais forte do que eu, é o rato que me rói!
Voltando-se então, para um ratinho que passava apressado,  a formiguinha suplicou:
- Ó rato, tu que és tão forte, que róis o muro que tapa o sol que derrete a neve, desprende meu pezinho.
Mas o rato, que também ia fugindo do frio, gritou de longe:
- Mais forte do que eu, é o gato que me come!
Já cansada, a formiguinha pediu ao gato:
- Ó gato, tu que és tão forte, que comes o rato, que rói o muro, que tapa o sol, que derrete a neve, desprende o meu pezinho.
E o gato sempre preguiçoso, disse bocejando:
- Mais forte do que eu, é o cão que me persegue! Aflita e chorosa, a pobre formiguinha pediu ao cão:
- Ó cão, tu que és tão forte, que persegues o gato, que come o rato, que rói o muro, que tapa o sol, que derrete a neve, desprende meu pezinho. 
E o cão, que ia correndo, respondeu sem parar:
- Mais forte do que eu, é o homem que me bate!
Já quase sem forças, sentindo o coração gelado de frio, a formiguinha implorou ao homem:
- Ó homem, tu que és tão forte, que bates no cão, que persegue o gato, que come o rato, que rói o muro, que tapa o sol, que derrete a neve, desprende o meu pezinho.
E o homem, sempre preocupado com o seu trabalho, respondeu apenas:
- Mais forte do que eu, é a morte que me mata.
Trêmula de medo, olhando para a morte que se aproximava, a pobre formiguinha, suplicou:
- Ó morte, tu que és tão forte, que matas o homem, que bate no cão, que persegue o gato, que come o rato, que rói o muro, que tapa o sol, que derrete a neve, desprende meu pezinho.
E a morte impassível, respondeu:
- Mais forte do que eu, é Deus que me governa!
Quase morrendo, então a formiguinha rezou baixinho:
- Meu Deus, tu que és tão forte, que governas a morte, que mata o homem, que bate no cão, que persegue o gato, que come o rato, que rói o muro, que tapa o sol, que derrete a neve, desprende meu pezinho.
E Deus então, que ouve todas as preces, sorriu, estendeu a mão, por cima das montanhas e ordenou que viesse a primavera.
No mesmo instante, no seu carro de veludo e ouro, a primavera desceu por sobre a Terra. Enchendo de flores e de verde os campos.
E vendo a formiguinha quase morta, gelada pelo frio, tomou-a carinhosamente entre as mãos e levou-a para seu reino encantado.
Onde não há inverno, onde o sol brilha sempre, e onde os campos estão sempre cobertos de flores!

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

A Lagarta Sonhadora

CONTAÇÃO DE HISTÓRIA

Conto infantil "El Guanito Soñador" (Fonte: Google)
Valor trabalhado: Determinação, garra, esforço, fé, esperança...

Adaptação: Suely M. Pires







A Lagarta Sonhadora

NARRADOR: Uma pequena lagarta de um dia de caminhada na direção do sol, muito perto do caminho ela encontrou um gafanhoto que lhe perguntou:


GAFANHOTO:
- Para onde você vai?

LAGARTA: - Eu tive um sonho ontem à noite. Sonhei que alcançava a ponta mais alta daquela  grande montanha com vista sobre o vale. Eu gostei do que vi em meu sonho e decidi torná-lo realidade.


GAFANHOTO: -Você deve estar louca! O caminho vai ser muito dificil para você. A pedra que você encontrar será como uma montanha, uma pequena poça dágua, será para você um mar, e um tronco, será uma barreira intransponível.


NARRADOR: Mas a lagarta não se abateu com a opinião do gafanhoto e continuou caminhando. De repente, a voz de um besouro foi ouvido:






BESOURO: - Onde é que você vai suando deste jeito?




NARRADOR: E a lagarta disse, ofegante:


LAGARTA: - Eu tive um sonho e desejo fazê-lo, vou escalar esta montanha e de lá poder admirar o  mundo todo.


NARRADOR: O besouro não conseguiu suportar o riso, começou a gargalhar e disse:





BESOURO: - Nem eu com essas pernas grandes tento uma empreitada tão ambiciosa.


NARRADOR: E ficou deitado no chão gargalhando e zombando da lagarta. Mas ela continuou seu caminho. Depois de já ter movido alguns centímetros, encontrou a aranha que indagou:


ARANHA: - Dona lagarta para onde vais?

LAGARTA: - Eu tive um sonho e desejo realizá-lo, vou escalar esta montanha e chegar lá no alto.


ARANHA: - Dona lagarta a senhora é tão pequena e essa montanha é tão alta. Desista! A senhora nunca vai conseguir.


LAGARTA: - Não dona aranha, eu vou continuar tentando.


NARRADOR: E continuou andando. Mais na frente parou numa lagoa para beber água e foi surpreendida por um sapo que falou:


SAPO: - Dona lagarta, faz tanto tempo que não lhe vejo! O que faz por aqui?


LAGARTA: - Eu sonhei que alcançava o cume da montanha e quero chegar lá.




SAPO: - Não! Você não vai fazer isso! É muito atrevimento e ousadia de um animalzinho tão pequeno. Você vai só perder seu tempo!


LAGARTA: - Sr. Sapo eu comecei e vou continuar tentando.


NARRADOR: Não tinha ido muito longe, encontrou um caracol que cumprimentou:


CARACOL: - Tudo bem dona lagarta? Para onde estar indo?


LAGARTA: - Vou realizar um sonho, vou subir até o ponto mais alto da montanha.


CARACOL: - Aconselho minha amiga a desistir de seu sonho! Vai ser muito difícil e vais se cansar muito.


LAGARTA: - Sr. Caracol, eu não vou desistir. Vou seguir para não perder o meu tempo e chegar mais rápido onde eu quero.


NARRADOR: A lagarta era persistente e determinada, quando queria uma coisa se esforçava bastante e dava o seu melhor. Quanto mais os animais davam opiniões contrárias, mais servia como desafio. Dentro dela seus pensamentos impulsionavam a seguir.



Continuou andando, andando... por muito tempo, até que já cansada, decidiu parar
para descansar e construir com seu último esforço um lugar para ficar.


Então foi se enrolando em seu casulo que construiu pendurado numa plantinha... E na manhã seguinte todos os animais do vale quando passavam pelo o casulo, paravam, olhavam e falavam:



GAFANHOTO: - Era a lagarta mais louca que já conheci, ela construiu sua tumba como um monumento a sua insensatez.


BESOURO: - Fez um esforço superior as suas forças, deve ter morrido exausta!



ARANHA: - Esse túmulo merece a seguinte frase “morreu por querer realizar um sonho impossível". 


NARRADOR: Porém, certa manhã, o sapo passando pelo casulo percebeu que ele estava se abrindo e resolveu chamar os outros animais para descobrir porque isso estava acontecendo. Assim, os animais se reuniram em torno do que se tinha tornado um aviso para a audácia e a presunção. De repente, aquela casca dura começou a rachar. Olhos atônitos e surpresos, não entendiam o que estava acontecendo e nem poderiam acreditar, a lagarta que estava morta foi renascendo de maneira impressionante, mudada, seu corpo agora tinha asas coloridas. Sim, bem na frente deles a Lagarta tinha virado BORBOLETA. Não havia nada a dizer, todo mundo sabia o que ela faria, seria voar até o alto da grande montanha e realizar um sonho, sonho para o qual ela tinha vivido. Todos estavam errados.



 

REFLEXÃO: Isto sugere-nos que Deus não nos deu a capacidade de sonhar, se não tivéssemos a oportunidade de realizar nossos sonhos ... 

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

ATIVIDADE DE LINGUAGEM


Turma: Infantil 4 "A" (Tarde)
Professora: Jamille

Material:
Foi confeccionado cartões com desenhos que as iniciais foram as letras do alfabeto. 
Também foi feito o alfabeto em letras de forma em E.V.A. e coladas em cd´s.
As gravuras foram fixadas em fitas decorativas e fixadas no cd no momento da atividade.

Atividade:
A professora expôs os cartões de gravuras no chão e as letras do alfabeto. A medida que mostrava uma letra do alfabeto, as crianças procuravam os desenhos que correspondiam, assim eram fixadas nas fitas decorativas (os cartões e as letras) e pregadas na parede para montar o painel ilustrado.