sexta-feira, 20 de maio de 2016

"Cuidado, Marimbondo Zangado"

Contação de História

De manhã após o lanche reunimos todas as crianças na sala do infantil 2 e contamos a história: “Cuidado, marimbondo zangado” da autora: Sônia Xavier Pimentel.



Esta história colocamos nas ações do Projeto Vivendo Valores que trabalharemos o ano todo.




Achamos interessante esta história para trabalhar o assunto 
agressividade. 












Conversamos sobre o inseto marimbondo, que devemos ter cuidado, pois ele ataca e sua ferroada dói bastante. Ele faz sua casa nas árvores e mora em conjunto com vários marimbondos. Falamos também sobre como devemos tratar as pessoas, os coleguinhas, ... ao contrario do marimbondo, com gentileza e amizade.

As crianças ficaram muito curiosas quando mostramos um marimbondo de verdade (morto) e uma amostra de sua casinha.

















Veja a história, como é legal:

CUIDADO MARIMBONDO ZANGADO!
Autora: Sônia Xavier Pimentel

 
Marimbondinho Juju
Não quer saber de pensar
Em qualquer situação
Seu negócio é ferroar!

Não adianta conselhos
Que a vó Joana lhe dá
Ele diz: assim nasci
Assim é que vou ficar!

Nada disso, meu pequeno,
A vida vai lhe ensinar,
Com esforço nós podemos
Tendências modificar.

Deus nos deu esse recurso,
Para defesa da vida
Não faça de seu ferrão
Um causador de ferida!

Mas teimoso e agressivo
Saía Juju de casa
E ai de quem ousasse
Encostar em sua asa.

Ferroava com vontade
O marimbondo brigão
E de nada adiantava
Se lhe pedissem perdão.

Pensava que vida era
Feita só de safanão
Mas não sabia, coitado,
Logo viria a lição.

Quando nós não resolvemos
Caminhar com o coração
A vida nos mostra o rumo
Da dor e reparação.
 
Certo dia ele estava
Nos jardins da residência
Ferroando aqui e ali
Totalmente sem clemência.

Senhor Jorge retirava
As grades cheias de mel
Numa investida Juju
Caiu dentro do tonel.

Coitado, se debatia
Grudado naquele doce
Seu pensamento pedia
Socorro de onde fosse.

Paulinho ao ver a cena
Gritou: Oh! Pare papai
É um pobre marimbondo.
Sozinho ele não sai!

Pegou depressa a colher
T irou com todo cuidado
O pobre Juju do pote
Quase morto e bem melado.

Nada podia fazer
Sem voar, nem se mexer
Com o ferrão grudadinho
Que iria acontecer?

Mas o Menino sabia
Que é de Deus a criação
Limpou o pobre bichinho
Até mesmo o seu ferrão.

Disse- lhe com tal carinho:
- Amigo, vou esperar
Para ver se o sol consegue
Suas asinhas secar.
 
E lá ficou vigiando
Até o bicho se erguer
E meio tonto voar
Querendo lhe agradecer.

Juju muito envergonhado
Pois já atacara o menino
Nessa hora até pensava
Em mudar o seu destino.

Embora com o ferrão
Que ainda podia picar
A si mesmo prometia:
Eu hei de me controlar!

Daí uns tempos se via
Juju mais pacificado,
Bem alegre trabalhando
C’a vovó Joana ao seu lado!

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