No dia 15 de maio fizemos o "Dia da Familia no CEI" e dentre várias atividades,
as professoras: Rosilane, Gabriela, Rita e Ana Lice, apresentaram aos pais
o teatro dessa história do personagem "Pedro Malasartes"
NARRADOR — Malasartes,
um caipira muito matreiro, gostava de morar aqui e acolá nas cidades do sertão.
Certa manhã acordou bem cedo com uma idéia para ganhar a vida.
Pediu ao vendedor de mel um bocadinho de cera;
passou na mercearia de Seu Joaquim e trocou a única cédula de dinheiro que lhe sobrara, 50 reais, por uma cédula de 20, uma de 10, duas de 5 e o resto por moedas e caiu na estrada.
(Os personagens fazem a encenação destas cenas acima falando de improviso)
Caminhou por uma légua ou mais, chegando perto da
casa do seu Ambrósio, um velho muquirana, ambicioso, que não ajudava ninguém e
sonhava em ser o homem mais e rico e poderoso da cidade.
Malasartes chegou ao pé de uma árvore na beira da
estrada, parou e pôs-se a pregar na árvore todo dinheiro que tinha com a cera
que arranjara e esperou o velho passar.
Não demorou muito, apareceu o velho na estrada. E Malasartes
tratou de falar alto pra chamar sua atenção.
MALASARTES — Ah se
eu pego esse empregado que não está aguando a minha árvore de dinheiro!
NARRADOR — O
velho aproximou-se e curioso, perguntou:
VELHO — Ei
senhor, que negocio é esse de árvore de dinheiro?
MALASARTES — É sim!
Minha árvore é encantada. As suas frutas são dinheiro legítimo. O senhor nunca
viu uma árvore de dinheiro?
VELHO — Não,
nunca vi!
MALASARTES — Já faz
tempo que eu tenho. Ela dá um trabalhinho porque tem que adubar de vez em
quando e regar.
NARRADOR — E
continuou resmungando:
MALASARTES — Ai, se
eu pego o Mané! Como estou com raiva porque não está aguando direito!
Resultado, olha a safra mixa que deu!
— Eu tou acostumado a ver essa árvore dá nota de
500, agora só está dando de 20, de 10, de 5 e umas moedinhas!
VELHO — Mas
como pode? Dinheiro dá em árvore?!
MALASARTES — Dá
sim! O senhor não esta vendo? Veja, pegue as notas e as moedas, verifique!
NARRADOR — E o
velho pegou nas notas, observou e ficou matutando admirado com as notas que
eram realmente de verdade.
MALASARTES — Mas
dessa vez deu pouco dinheiro e de baixo valor, porque aquele preguiçoso do meu
empregado não aguou direito e eu estou muito aborrecido!
— E tem mais! Comigo é assim, se começa a me
desagradar, eu passo pra frente!
— Também estou colhendo todo dinheiro, porque vou
me bandear pra outra terra e não tô pensando em levar a árvore, pois tenho medo
que ela morra, além dela sofrer ao ser arrancada para ser replantada na minha
nova morada, a viagem vai ser longa e demorada.
VELHO — Não me
diga isto, sô!
MALASARTES — É o
que eu lhe digo, patrão!
VELHO —
Diacho! Não seja por isso, o senhor não quer vender esta árvore pra mim?
MALASARTES — Depende!
O senhor sabe que é uma árvore rara, muito difícil de encontrar, mas se o
patrão pagar bem, que mal tem?
VELHO — E por
quanto vende?
MALASARTES — Por um
saco de moedas de ouro!
VELHO — Mas é
muito caro!
MALASARTES — Que
nada! Se aguar direito, numa safra já paga o gasto e ainda tira lucro!
NARRADOR — O
velho achando que iria ficar milionário fechou o negocio e entregou o saco de
moedas para Malasartes, que em seguida, bateu pé na estrada.
O velho
mandou alguns de seus peões retirarem, com todo o cuidado, a árvore encantada e
a replantou no pomar do seu sítio. Daquele ano até hoje, está esperando ela dar
dinheiro.
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