O dia do índio foi muito legal aqui na creche, fizemos muitas coisas, ouvimos historinha, cantamos, fizemos atividades e pintamos o rosto, veja:
A historinha que nos foi contada neste dia foi a do Pena Dourada, leia abaixo:
(Autor desconhecido)
Essa é a história de Pena
Dourada, considerado o índio mais corajoso de todo território.
Pena
Dourada vivia na sua tribo, no meio da mata, em contato direto com a
natureza. Conhecia os animais e as plantas, dela fazia remédios. Tomava
banho no rio, se pintava e usava enfeites. Ele vivia semi-nu, cobria só
suas partes íntimas. Às vezes havia festa, e ele tocava tambor.
Pena Dourada saia da sua oca
para caçar alguns animais para poder se alimentar. Gostava também de comer
frutas.
Outra atividade que gostava de
fazer era pescar, caminhava até o rio pegava vários peixes, depois levava
pra maloca e assava na fogueira. Como ficava gostoso!
Infelizmente o homem branco
estava fazendo muitas coisas ruins. Na ganância de ganhar dinheiro, os
donos das madeireiras mandavam seus empregados cortar as árvores. E eles
chegavam com machados ou serras e faziam o desmatamento.
Outros homens brancos também
ateavam fogo na floresta para ter terra pra fazer plantações de trigo,
algodão, etc. Dessa forma os animais fugiam ou morriam e os índios da
tribo aos poucos foram embora a procura de outro lugar para viver. Naquele
lugar ficou só o Pena Dourada que vivia sozinho e muito triste. Muitas
vezes ficava pensando: “Os caras pálidas invadiram nossas terras,
espantaram toda a caça e acabaram com a nossa tribo”.
Certo dia apareceu um “Cara
Pálida” por lá. Pena Dourada começou a correr atrás dele. – Não fuja seu
covarde! Fique e lute. Quero arrancar seus cabelos! – Eu não sou bobo!
Dizia o homem.
Correram tanto até chegarem em
frente a um circo. Eles estavam tão cansados que resolveram parar e
conversar. Pena Dourada perguntou que casa era aquela tão colorida! O homem
branco explicou que era um circo e que ele trabalhava ali. Inclusive não
precisava arrancar-lhe os cabelos. Se ele quisesse dava seus cabelos de
presente. Pena Dourada ficou admirado. – Como conseguiu fazer isso cara
pálida? – Fácil, isto é peruca!
E foram conversando, o homem
branco explicando muitas coisas pra ele, depois chamou os outros artistas
do circo, apresentou ao Pena Dourada. Aí acabaram ficando amigos e todos
gostaram muito dele. Pena Dourada também falou de sua vida. E eles
convidaram: - Pena Dourada, como você está só, porque não fica morando com
a gente? Nós levamos o circo de cidade em cidade alegrando as crianças. –
Junte-se a nós e seja mais um artista do circo. Pena Dourada pensou,
pensou e decidiu ficar. Desde então nunca mais se sentiu sozinho e foi
aprendendo que ter amigos e fazer o que gosta proporciona muitas alegrias.
Pena Dourada fazia acrobacias
montado no cavalo, sabia lançar a machadinha e usar o arco e a flecha,
acertava todas as vezes bem no alvo. Era um sucesso! Sensacional! Todos
diziam admirados.
E, conforme ia aprendendo com o
pessoal do circo foi aprendendo muitas coisas. Aprendeu que existem homens
brancos bons e que em todas as raças existem pessoas boas, que todas as
raças são iguais perante Deus e que a amizade, a bondade, a simpatia, o
respeito e o amor não dependem da cor da pele e que todos nós pertencemos
a uma mesma raça: a humana que habita o planeta terra.
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