Conto
do nosso folclore (história adaptada).
Fonte: Google.
Contação feita pela professora Jamille.
Ia haver uma festa no céu. A cegonha foi entregar,
somente as aves, os convites que diziam: Quem tem asas vem, quem não tem fica
só ouvindo o barulho e vendo os flashes.
As aves ficaram animadíssimas com a notícia,
começaram a falar da festa por todos os cantos da floresta. Aproveitavam para
provocar inveja nos outros animais, que não podiam voar. Os bichos sem asa
estavam tristes de fazer dó.
A tartaruga ficou com muita vontade de participar
do evento. Decidiu que iria ao baile de qualquer jeito, e saiu espalhando para
todos, que também fora convidada.
Os animais que ouviam a tartaruga contar vantagem, que também havia sido convidada para a festa no céu, riam dela.
Os animais que ouviam a tartaruga contar vantagem, que também havia sido convidada para a festa no céu, riam dela.
Imaginem a tartaruga, pesadona, não agüentava nem
correr, que diria voar até a tal festa!
Durante muitos dias, a pobre
tartaruga, virou motivo de gozação de toda a floresta.
_ Tira essa idéia da cabeça, amiga tartaruga. –
dizia a formiga - Bichos como nós, que não voam, não têm chances de aparecer na
Festa no Céu.
_ Eu vou sim - dizia a tartaruga muito esperançosa
- Ainda não sei como, mas irei. Não é justo fazerem uma festa dessas e
excluírem a maioria dos animais - Eu não perco essa festa por nada. Depois de
muito pensar, a tartaruga formulou um plano. Quando viu o urubu afinando o
violão, não deixou que ele a visse, esperou ele sair um pouquinho, então entrou
dentro do violão e ficou bem quietinha, bem caladinha.
Chegada a hora da festa, o urubu pegou a sua viola,
e voou em direção ao céu.
Ao chegar ao céu, o urubu deixou sua viola por um
instante num canto e foi procurar as outras aves.
A tartaruga aproveitou para espiar e, vendo que
estava sozinha, deu um pulo e saltou da viola, toda contente.
As aves ficaram muito surpresas ao verem a
tartaruga dançando, cantado, comendo e se divertindo no céu. Todos queriam
saber como ela havia chegado lá.
- Mas como é que você apareceu aqui? Como veio?
- Voando – disse a tartaruga rebolando, dançando e
fazendo pouco caso.
Ela cantou e sambou a noite toda. Se esbaldou, e
quando estava perto de acabar a festa, quando percebeu que muitas aves já
tinham ido embora, tratou de voltar pro seu esconderijo sem ninguém ver, e
entrou na viola do urubu, que estava encostada num cantinho do salão, pois o
urubu que fazia parte da banda musical já estava se despedindo de seus amigos.
O urubu pegou a sua viola e vôou em direção à
floresta. No entanto, a viagem de volta não foi como a ida. Tendo comido e
bebido bastante, os dois estavam mais pesados. Além disso, o urubu estava com
sono e cansado por ter tocado a noite toda. Precisou fazer mais esforço para
carregar a viola. Fez tanta força que a tartaruga ouviu um pum e o cheiro ficou
insuportável. Quem sofreu foi a tartaruga. Ela bem que tentou se segurar, mas
com aquele mau cheiro, começou a se mexer dentro da viola. O urubu achando
estranho aquele reboliço, espiou dentro do instrumento e avistou a tartaruga.
O urubu ficou muito bravo e exclamou: - Ah! Que
folgada! Foi assim que você foi à festa no Céu? Sem pedir, sem avisar e ainda
me fez de bobo!
Lá do alto, muito cansado e não agüentando mais o
peso, sua viola escapuliu e despencou direto para o chão. A queda foi
impressionante. A tartaruga caiu lá de cima fazendo um barulho danado, não
morreu, mas seu casco se quebrou todinho.
Os animais da floresta se assustaram e vieram
socorrer a tartaruga, juntaram os caquinhos e ajudaram a colar seu casco. E nas
suas costas ficou a marca da queda. Desde aquele dia, toda tartaruga, possui o
casco remendado.
Após a contação de história as crianças receberam uma tartaruguinha com bombons dentro do casco. Este foi feito com o fundo da garrafa pet de refrigerante e o corpo de E.V.A.
Nenhum comentário:
Postar um comentário