sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

FESTA NO CÉU


Conto do nosso folclore (história adaptada). 
Fonte: Google.
Contação feita pela professora Jamille.
Ia haver uma festa no céu. A cegonha foi entregar, somente as aves, os convites que diziam: Quem tem asas vem, quem não tem fica só ouvindo o barulho e vendo os flashes.
As aves ficaram animadíssimas com a notícia, começaram a falar da festa por todos os cantos da floresta. Aproveitavam para provocar inveja nos outros animais, que não podiam voar. Os bichos sem asa estavam tristes de fazer dó.
A tartaruga ficou com muita vontade de participar do evento. Decidiu que iria ao baile de qualquer jeito, e saiu espalhando para todos, que também fora convidada.
Os animais que ouviam a tartaruga contar vantagem, que também havia sido convidada para a festa no céu, riam dela.
Imaginem a tartaruga, pesadona, não agüentava nem correr, que diria voar até a tal festa!
Durante muitos dias, a pobre tartaruga, virou motivo de gozação de toda a floresta.
_ Tira essa idéia da cabeça, amiga tartaruga. – dizia a formiga - Bichos como nós, que não voam, não têm chances de aparecer na Festa no Céu.
_ Eu vou sim - dizia a tartaruga muito esperançosa - Ainda não sei como, mas irei. Não é justo fazerem uma festa dessas e excluírem a maioria dos animais - Eu não perco essa festa por nada. Depois de muito pensar, a tartaruga formulou um plano. Quando viu o urubu afinando o violão, não deixou que ele a visse, esperou ele sair um pouquinho, então entrou dentro do violão e ficou bem quietinha, bem caladinha.
Chegada a hora da festa, o urubu pegou a sua viola, e voou em direção ao céu.
Ao chegar ao céu, o urubu deixou sua viola por um instante num canto e foi procurar as outras aves.
A tartaruga aproveitou para espiar e, vendo que estava sozinha, deu um pulo e saltou da viola, toda contente.  
As aves ficaram muito surpresas ao verem a tartaruga dançando, cantado, comendo e se divertindo no céu. Todos queriam saber como ela havia chegado lá.
- Mas como é que você apareceu aqui? Como veio?
- Voando – disse a tartaruga rebolando, dançando e fazendo pouco caso.
Ela cantou e sambou a noite toda. Se esbaldou, e quando estava perto de acabar a festa, quando percebeu que muitas aves já tinham ido embora, tratou de voltar pro seu esconderijo sem ninguém ver, e entrou na viola do urubu, que estava encostada num cantinho do salão, pois o urubu que fazia parte da banda musical já estava se despedindo de seus amigos.
O urubu pegou a sua viola e vôou em direção à floresta. No entanto, a viagem de volta não foi como a ida. Tendo comido e bebido bastante, os dois estavam mais pesados. Além disso, o urubu estava com sono e cansado por ter tocado a noite toda. Precisou fazer mais esforço para carregar a viola. Fez tanta força que a tartaruga ouviu um pum e o cheiro ficou insuportável. Quem sofreu foi a tartaruga. Ela bem que tentou se segurar, mas com aquele mau cheiro, começou a se mexer dentro da viola. O urubu achando estranho aquele reboliço, espiou dentro do instrumento e avistou a tartaruga.
O urubu ficou muito bravo e exclamou: - Ah! Que folgada! Foi assim que você foi à festa no Céu? Sem pedir, sem avisar e ainda me fez de bobo!
Lá do alto, muito cansado e não agüentando mais o peso, sua viola escapuliu e despencou direto para o chão. A queda foi impressionante. A tartaruga caiu lá de cima fazendo um barulho danado, não morreu, mas seu casco se quebrou todinho.
Os animais da floresta se assustaram e vieram socorrer a tartaruga, juntaram os caquinhos e ajudaram a colar seu casco. E nas suas costas ficou a marca da queda. Desde aquele dia, toda tartaruga, possui o casco remendado.











Após a contação de história as crianças receberam uma tartaruguinha com bombons dentro do casco. Este foi feito com o fundo da garrafa pet de refrigerante e o corpo de E.V.A.


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